Quando o sol se debruça no horizonte
deixando a tarde bela e mais fagueira,
antes que a lua, pelo céu, desponte,
a saudade se achega e faz trincheira.
Ao longe, em tom avermelhado, o monte
transmite uma quietude verdadeira,
trazendo ao coração o som da fonte
que canta, docemente, em corredeira.
Assim, vou recordando os tempos idos,
sonhos fagueiros, lindos e vividos,
que a memória jamais vai esquecer...
E, antes que chegue ao fim essa jornada,
terei, por certo, em minha caminhada
muitos versos de amor para escrever.
Filemon F. Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário