segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

OLHAR MUDO


Depositaste em meu ser
a ilusão do primero amor
Em minh´alma sofrida
a memória dos teus olhos cobertos de temor

Tua voz macia ecoa
a recordar-me teu sorriso entorpecedor
Teu olhar cativo será a eterna história

Sofrer, viver, amar

Que o veneno da vida destile-se
em minha existência transitória, e
minhas mãos, se meu olhar for mudo,
hão de estender-se a perdoar-te tudo

Cristiane Elisa Motta

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