quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Carta!


Esperar faz-se necessário quando
tormentas apontam no horizonte,
Assim, mando para os confins da terra
as noticias que tardarei ainda,
Embora banhada se encontre a alma
em suores de saudades vivas,
Submeto-me aos ditames das potestades
para que, mesmo tarde, te encontre eu,
E no amanhã e possa sufocar minhas
angustias agasalhado ao peito teu,
Visto serdes a última ilha em
que encontro minha paz!


Santaroza

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