Teu corpo é lírio branco
Licoroso, delicado e esguio
Corredeira em chovedio
Troncho pé escorregadio
Às costas de um barranco
Teu corpo é motor de arranco
Robusto, rijo e sadio
De movimento fugidio
Provoca meu pilotar erradio
A acelerar em solavanco
Teu corpo é instável flanco
Serpeante, intenso e levadio
movediço terreno salgadio
Droga de efeito tardio
Íngreme vertente que me atranco
Teu corpo é moeda em banco
Pólvora, fogo e pavio
Canteiro aguardando o regadio
Elegante gesticular correntio
Guarnecendo teu sorriso franco
Teu corpo é maré-alta no anco
Espumoso, traiçoeiro e valadio
Outonal cair de tarde em estio
Instigando meu versejar vadio
Às paixões que não estanco
Teu corpo é furor potranco
Ardente frenesi e delírio
Aplacaste um peito baldio
Cingindo de amor o moradio
Dessa alma que por hora destranco
Gê Muniz
Licoroso, delicado e esguio
Corredeira em chovedio
Troncho pé escorregadio
Às costas de um barranco
Teu corpo é motor de arranco
Robusto, rijo e sadio
De movimento fugidio
Provoca meu pilotar erradio
A acelerar em solavanco
Teu corpo é instável flanco
Serpeante, intenso e levadio
movediço terreno salgadio
Droga de efeito tardio
Íngreme vertente que me atranco
Teu corpo é moeda em banco
Pólvora, fogo e pavio
Canteiro aguardando o regadio
Elegante gesticular correntio
Guarnecendo teu sorriso franco
Teu corpo é maré-alta no anco
Espumoso, traiçoeiro e valadio
Outonal cair de tarde em estio
Instigando meu versejar vadio
Às paixões que não estanco
Teu corpo é furor potranco
Ardente frenesi e delírio
Aplacaste um peito baldio
Cingindo de amor o moradio
Dessa alma que por hora destranco
Gê Muniz
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