Eu tento me enganar dizendo que não sinto
Saudades nem desejos, nem sequer tesão...
Mas se eu proferir algo certamente minto,
Pois minha boca finge mas a alma não!
Procuro disfarçar... Teu nome eu nunca chamo!
Escondo-me do amor, na dor que mora em mim...
Mas a vontade louca de dizer: "eu te amo"
Rasga-me o coração... Odeio ser assim!
E nessa escadaria de degraus plangentes
Que eu subo e depois canso e sento nos batentes
Temendo não chegar ao "fim" que me consome...
E olho cá de baixo com tanta emoção
Que chego a vê-la rindo e acenando com a mão,
E a tua linda boca gritando meu nome...
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