Queria a brisa da fazenda,
No tecido em transparência,
De azul da cor do Céu, sem fendas,
Tirado por você, com amor e paciência.
Queria a brisa do Mar nos envolvendo,
Como acalanto no descanso do depois,
Queria alguns instantes de nós dois,
Celebrados em versos pra seguir lendo.
Queria, sem pudor, que a voz do Vento,
Dissesse-lhe tudo o que sinto e o que penso,
A partir de então versarias só amor.
Triste eu lhe digo: meu vestido é um horror!
Nem é azul do Céu! E, assim sendo;
Apenas no sonho o continuarei vendo.
Ysolda Cabral
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