solidão na madrugada
como uma multidão
desordenada;
brincando com o teu olhar
do lado de lá;
num arrepio sou rio
correndo para o mar;
cabe a fúria na
loucura de te amar;
o beijo do nosso desejo
no céu da boca de sonhar;
vontade arrisca acarinhar,
no breve espaço dos
teus abraços o laço
perfeito no imperfeito
pulsando no peito
escandalosamente;
enlouquecer, ousar em
todos os sentidos e
sussurrando respirar;
inesgotavelmente amor,
quiçá, só pra contrariar;
do lado de cá o amor se
se mistura e faz continuar.
Marisa de Medeiros
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