Tanto quero que o meu querer me deixa embriagado,
Devido a esta angustia em estar ao lado.
Procuro uma razão por estas ações desesperadas,
Sem eira ou beira falando enrolado.
Basta me aproximar para tremer,
Sem conseguir desferir uma palavra.
Que imperfeição é esta que se manifesta nesta presença?
Seria loucura?
Que me afeta ao sentir o perfume da pele crua.
Seria medo?
Que me impele a refutar meu desejo.
Quem me dera minha pele nela,
Entardecer e amanhecer num beijo.
Que só o sentimento que carrego compreende,
Que se encontra além mente,
Este anseio de um demente.
Talvez capricho,
Ou vício,
De querer ter,
O que não tenho,
Numa tarde em palavras suaves de paixão.
Antonio C Almeida
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