quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Deliciosamente amor...



(...) intimamente tímida
na berlinda da vida;
como fosse voto de
minerva na estratégia da
emoção, tem jeito não;
labirintos esquisitos
arguindo o pensamento,
peripécias no coração;
impulsiva inquietude,
ousadia abissal,
escalada fenomenal;
quedas ocasionais, e o
amor cai, levanta,
engatinhando anda e
voa no romantismo
hipnoticamente mágico,
seresteiro, sonhador,
frenético e elétrico nos
gestos, atos e vontades;
na penumbra, silhueta
duplamente única;
encontro de curvas na
estrada simultânea do
prazer irretocável e
deliciosamente mútuo.


Marisa de Medeiros  


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