quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A vida de um amor eterno (Soneto inglês XI)


Quero-te; como o viver dos encantos,
Meu amor, minha Luz, sem corações;
Perdoa-me; que bem foras os prantos
Amar-me; é o bom namoro das canções.

Que nem serás a amiga; estou a amar-te!
Hás de tornar-te a casada; sou triste!
Do rito aos meus amores; como a parte,
Sê como a namorada; que te viste.

Que te sentiste a vida, o lado eterno;
Eu sou o teu amor; e não do amigo,
Que me tornaste o céu, o amor materno
Que podes ler os filhos, ei-la o abrigo.

Namora-me; a verdade dos amores,
Somos os anjos eternos; sem pudores.

Lucas Munhoz

Sem comentários: