Quem sabe o amor
é este campo de girassóis;
quem sabe esta lua que se insinua
neste céu sem cor que beija os montes!
Um corpo moreno
seria puro sonho ou delírios;
a noite me trás um perfume sensual,
no fundo da alma uma saudade meio doce!
Um vento madrugador
deu-me um beijo na face;
aquela estrela no alto piscou para mim.
Quando se ama nada “ou tudo” faz sentido!
E este poeminha vulgar
que não me contradiz e nem
me deixa mentir; prova que o amor é
este ciclone louco; frenesi no peito da gente!
IVAN CORRÊA
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