Qual dor tortura minh'alma
latente ao pecado da carne
qual ansia perfura meu peito
ante as falsas verdades.
Fogo que se alimenta do amor
arde em brasas, em braços
faz tremer de calor
enquanto o frio nos consome.
Perdão a nada errado
medo do crime que ja se fez
castigo é não ter.
Que me condenem os ceus
que me matem os homens
Ansio pelo pecado da carne.
Marcos Agua
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