terça-feira, 20 de setembro de 2011

O jovem poeta do coração


Amar! Ali na morte do meu peito!…
Do erro absoluto que me lembra os Demos;
Tinge-se o rosto; que és um vil do gênio!
Viu-se a mulher no grito; que vos vemos.

Que, ao teu pudor como vês a cultura!?
Ei-la o sarcasmo! Ama-me tanto amor!
Amor, quero-te a beleza sem culpa;
Pinta-se o fogo; em meus anjos da cor.

Se a alma me aceita; como o meu amor
Ao teu perfil; sou maior ao teu lado,
Torna a viver a arte do teu lirismo;
Mas que fizeste a imagem; sem passado!?

Sou bem-amado; escrevo-te o teu peito,
Sei-me da cor a tua bela imagem;
Da paz que queres o lavor eterno,
Sem erro; por isso eu te amo a passagem.

Amo-te! Amo-te como o teu amado!
Pinta-me bem a imagem que te inspiras;
És minha amada, estou a apaixonar-me!
Amo-te! Amo-te o coração das liras!


Lucas Munhoz

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