O poeta aprisiona
os fragmentos da noite.
Sacia a alma no beijo do luar,
no sabor da cama quente
dos amantes,
ao beber seus vícios
ao som dos copos de bar.
Farta-se no silêncio que acalma,
no breu que estremece
dos becos e vãos
nas esquinas da mente
chora e briga com a solidão,
ri e faz amor com a vida.
A noite é uma criança,
uma dama
tem boca e ventre
à espera da poesia.
(soninhaporto)
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