sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Carta de amor


Meu anjo,

Adeus, que me perdi tanto carinho...
Hei de morrer o meu corpo; em tontura
Que podes machucar-me a tua fenda;
Do clangor ao meu sangue; sem passado
Sou D.Juan do encanto; ao meu respeito,
Do açoite ao meu carinho; em forte sangue!
Quem não podes querer-me tanto amor!?
Do tinir ao meu corpo; sem carinho.
Vais ruir-me o meu peito tanta morte!
Com a tua vela; ao meu peito do sangue.
Quem não podes amar-me o coração!?
Que o ciúme não vem amar-me a vida;
Que tens ciúme!? Quem não podes ver-me!
Ah! Que podes matar-me tanto pranto!
Hei de encher-me a paixão; como eu a ti,
Se foras minha vida o que é o peito.
Agora, que chorei como a tortura;
Ouve-me a tua cura, em teu namoro
Perdoa-me... Mata-me do meu peito!
Socando no meu corpo; as tuas veias,
Fico sem respirar a mim, sem vida
Tingiu-se o meu pulsar no sentimento;
Quero amar a verdade, ó meu amor!
Sem ciúme! Quero-te tanta vida!...
Amar, cuidar e ter - todo o namoro,
Morri a maior tortura, sem namoro.

Lucas Munhoz

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