quinta-feira, 28 de julho de 2011

PRESENTE


Diante de tamanha fatalidade
Deposito nos teus pés este tesouro
Amor desprovido de identidade
Despersonalizei-me; eis todo o meu ouro

Fatalidade é esta tua imposição
De querer documento assinado
Eis aqui: toma com cuidado o coração
Faze com ele o que for de teu agrado

O valor exato hás de dimensionar
Porque no mundo não existe igual
E não falo só para te impressionar

Frágil e forte, assim, paradoxalmente
De muitos quilates é meu grande amor
Guarde esta flor delicada: é meu presente!


Jô Tauil

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