sexta-feira, 22 de julho de 2011

Doente de ti!


Quando o tempo desvanecer,
E que as flores vierem a ser,
Algumas vezes a chuva,
Quando a noite e o dia estão em mim,
Quando a queixa persiste sobre o esquecer,
Quando o sacrifício do meu amor é dom de ti.

Reconsidero a loucura das passagens,
Florescidas que tinha na minha mão,
Penso ao assassinato da minha solidão,
Repenso de novo em ti amor assassino,
Lembro toda a tua ingratidão...

Queres me poupar hoje?!
Queres me poupar, tens medo pela minha vida?
Queres me poupar para o resto das minhas noites?
Queres me poupar ao risco que perca a minha vida?

Bondade suprema, roubaste os meus sonhos,
Mentirosa perfeita, arrombaste o meu coração,
Juiz honesto, culpado de minha perpetuidade,
Ilusionista implacável e inexorável criatura,
Protagonista duma história hoje terminada...

Terminado da aurora ao cair da noite,
Queimado ao vivo, tenho por cicatriz o teu despeito,
Agora autor dum livro de desventuras,
Me eis aqui caído numa armadilha,
Hoje de todas as tuas rupturas.

Sem nenhuma saída de socorro,
Fechado à dupla fechadura,
Numa prisão onde estou mais que bem,
E se sofro, isso não me faz nada...

Eu sou o doente de ti mulher,
À fase de não regresso,
Sou a marca das mais,
Dolorosas síndromas,
A da "doença do amor"

Fos-te a encantadora do desespero,
Príncipe que para ti fui da noite,
Programa a minha destruição,
Nasci para servir esta " Louca " paixão...
Que continua pois Amo-te...

Manuel Poète©

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