De minha janela contemplo
A linda noite estrelada
Ouço o assobio do vento na claridade
Anunciando um som sereno
Em perfeita acuidade.
O planeta silencia ao amor,
E na minha sagacidade e quietude
Sou contemplação, refém, sonhador
Apaixonadamente envolvido
Cativo de pensamentos em plenitude.
Lua, inspiradora dos seresteiros,
Leva o poeta a devanear, a cantar,
A uma vida de contemplação,
Ao som perfumado do craveiro,
Tudo é poesia, prece em devoção.
As estrelas, pequenos faróis do infinito
Fixas num ponto traz-me uma idéia
O coração pulsa alegremente
Com força e sentimento no peito
E o silêncio me deixa refeito.
Depois de algum tempo
De a lua enviar suas emanações,
Veste-se em trajes de nuvens
E uma chuva fina, como batismo do Criador
Lava-me o rosto sonolento
Maria Loussa
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