domingo, 31 de julho de 2011

Privado entre meus lábios teu prazer...


Privado entre meus lábios teu prazer
Que neste sutil gesto a mim transmito
Quando a paixão implora, e como fico
Enlouquecido enquanto eu possa ter
Vontade do viver que amor aflore
No íntimo graçando o mais liberto
Cenário por detalhes dessa estória
Alçada num orgástico e diverso
Repente decomposto pelo estado
Esperado de um ato tão sincero


Miguel Eduardo Gonçalves

A RECONQUISTA...


Quero que você me reconquiste
Você que me acompanhe com amor
Reconquista-me por pensamento
Minha menina nesse instante
De sonhos mais lindos
Reconquista-me como sua amante.

Você há de levar pelo mundo
Viverei o que diz o coração...
Desse seu amor profundo
E acredita nesse amor
Verá que tenho motivo
Pra não deixar de amar
Porque o amo você de paixão.

Tancredo Alves

sábado, 30 de julho de 2011

A Luz...


A luz que ilumina
O caminho da paz e do amor
Acalenta o coração
A luz desperta calor
Serenidade da alma
No sublime prazer
Momentos assim

Abraço aconchegante
Carinho sentir
Luz radiosa
Brilha bastante
Sinfonia do coração

No sublime prazer
Emana energia vibrante
Estar no arco iris do céu
Claridade da lua
Pisca pisca das estrelas
Dando sinal colorido

Muito amor no coraçâo
A luz que ilumina
Caminho da paz
Da esperança e do amor

CatharinaDirce

ACONCHEGO


Hoje
Nessa noite chuvosa
Em que o frio invade a casa
Provocando em mim
Uma saudade enorme
De tudo que fomos...
Sinto saudade de nós dois
Quando a noite caia e um friozinho
Fazia meu coração bater descompassado
Com a certeza de que iríamos dormir abraçados ...

Hoje
Apesar de tantos anos passados
Nessa noite frienta... Graças a Deus
Seu corpo ainda aquece o meu
Num compasso descompassado...
Não quero viver de passado
Não quero voltar a ser jovem
Isso seria impossível...
Só queria ter as mesmas emoções
E abraçá-lo nessa noite fria
Com segundas intenções...
Sem ter medo de magoar meu corpo
Que o tempo tanto fragilizou

Nadja Ramalho

sexta-feira, 29 de julho de 2011

UMA DECLARAÇÃO DE AMOR...


Essa solidão é terrível...
Por ti vivo assim...
Embrulho-me na arte de amar
Porque só viver com amor
É triste te dizer...
A lembrança de ti
Causa-me imensa dor
Quero viver e amar contigo
Viver sem o teu coração
É viver com dores mortificadas
É viver sem amor estando apaixonado
São gritos ao vento
É caminho sem volta.

Tancredo Alves

Ele voltou...


O doutor voltou
pra curar a solidão
que tomou conta do meu coração
quando partiu sem razão.
Uma despedida cheia de emoção
nervos a flor-da-pele.
A menina te esperou,
sobre o tapede de alfazemas
chorou toda a dor
de perder seu amor.
Nosso amor não acabou
só parou no meio do caminho...

ALEXANDRA APARECIDA DIAS

quinta-feira, 28 de julho de 2011

SAUDADES DE VOCÊ AMOR...


Que dia quente e sem graça
Um dia preguiçoso que expira
Nos braços da tarde...
Minha menina querida
A tarde suspira com a voz da brisa
Que se desfolha flores solitárias
Roubando as rosas do jardim
O que de mais precioso elas tem:
A beleza e o perfume...

E a noite vem descendo.
Vem de longe e tu menina
Perdida na imensidão do universo
Fico pesando em ti...
Fico pensando nos momentos de amor
Fico pensando nos momentos de doçura
Que passei contigo...

Sozinho dentro da noite
Deixo a terrível saudade invadir-me o coração
Lembrando os momentos de ternura
Que tivemos. O sol deixou de aquecer
A minh’ alma cheia de fervor
Cheia de uma tremenda paixão
Quisera ter-te para sempre ao meu lado
E, assim os dias seriam menos tristes...
Teria a alegria de viver.


Tancredo Alves

PRESENTE


Diante de tamanha fatalidade
Deposito nos teus pés este tesouro
Amor desprovido de identidade
Despersonalizei-me; eis todo o meu ouro

Fatalidade é esta tua imposição
De querer documento assinado
Eis aqui: toma com cuidado o coração
Faze com ele o que for de teu agrado

O valor exato hás de dimensionar
Porque no mundo não existe igual
E não falo só para te impressionar

Frágil e forte, assim, paradoxalmente
De muitos quilates é meu grande amor
Guarde esta flor delicada: é meu presente!


Jô Tauil

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A amiga do coração


Em outro amor; que era o carinho...
Via-se a musa; sempre a amá-la.

Esse lirismo; em que olha o ninho
Sabes; assim que amas a fala.

Sente, mas sei se é tão perfeito;
Vive; que já podes beijar-me.

Somos os anjos; em teu leito...
Sem lodo e com maior alarme.

Que sejas tão forte; sem dor,
Beija-me a fronte dos perfumes.

Senti-te o abraço; meu amor
Cuidas, em mim! Como os lumes.

Lucas Munhoz

O Tempo...


O tempo
Os mais sufocante
Da espera
Benevolente
O tempo ... desafia
Sem nenhuma cortesia
Na correria do movimento
Eternizar o momento
Natureza é sábia
Evoluir...crescer
Transcender no tempo
Fluir serenidade
Na grandeza da amizade
Tempo nosso companheiro
Numa conquista diária
Como uma oraçâo
Mestre Criador
Tempo despertar
No tempo de amar
Tempo que não desfaz
Amar sempre...Amar
Avida e o Amor


CatharinaDirce

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dança comigo?



NÃO ME PERGUNTES…


Não me perguntes por que sou tão triste,
- tu sabes a razão da minha dor...
Essa tristeza que em minha alma existe,
eis tudo o que restou do nosso amor.

Talvez te lembres quando tu partiste
causando em meu viver esse amargor,
e essa mágoa incurável que me assiste
e me faz, nesta vida, um sofredor.

Não me perguntes mais... estou cansado...
Não quero recordar o meu passado
e ter, em troca, mais desilusão,

pois, distante de ti, vivo tristonho...
Se te procuro, ó meu amor, meu sonho,
condenas quem te quer à solidão!

Filemon F. Martins

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Seu olhar.


No brilho do seu olhar!
Sem querer fundí o meu.
Começou ai um sonho,
De viver ao lado seu!

Os dias passam ...
A saudade me empermeia.
Não vejo a hora de te ver,
De me lançar nos braços teus.

Sinto o seu lamento,
Viver assim é um tormento!
Pensar... conviver...
Com o que nos separa,
Não são muitas terras
e cidades...
mas sim o mar...
E milhas e milhas!
É aí que mora a ilha!
E aqui muito distante o choro do rio.

(Yderval Britto)

É A VOCÊ QUE AMO TANTO...


Eu sei que minha menina
Ficou em seu quarto chorando
E também se lamentando
Porque há mais tempo
Ela não me encontrou...
Não adianta chorar
Somos almas gêmeas
Sentimos o mesmo amor
Esse grande amor verdadeiro
Não se lamentar
Do tempo inteiro
Chora ainda pedaços de coração
Oh! Minha menina
Por quem tenho imensa paixão
Estou ligando agora pra você
Disse coisas tão deliciosas
Que não esquecerei jamais
Lembro que o coração estava inteiro
Enquanto existia essa ilusão
Estou ligando pra te avisar
Que por amor não vou mais chorar
Estou muito apaixonado por você
Assim você sentirá
Que eu não posso ser de outra pessoa
Eu já falei do carinho
E falei do desse meu amar...
Ligo pra você e é a você que chamo
Você é meu bem querer, meu puro amor.
E é só a você que amo.


Tancredo Alves

domingo, 24 de julho de 2011

A LIBERDADE DO SENTIR


sensacao deliciosa de liberdade
quando nos livramos
de um sentimento escravo
e nao sentimos mais dentro do peito
a opressao do gostar
a cortina entao se abre
e se faz o ato final
sem dores ou remorsos

o coracao liberta-se
quando a cortina se fecha
e a alma sente-se solta
num horizonte sem chegada
quantas vezes amarramos nossas cordas
em portos sem destino
sem ao menos dar-nos conta
de um sentimento natimorto

liberdade de respirar
num ar livre sem mentiras
sem fantasias ou enganos
sem frases feitas ou inventadas
na solidao de uma madrugada qualquer


Mary Fioratti

Meu Poema...


Meu poema fala de amor
Meu poema tem beijo
Enviado em segredo
Ternura carinho

Amor paixâo pela lua
Canto amor às estrelas

Meu poema tem harmonia
Nenhuma melancolia
Meu verso se algo pressinto
No amor logo sinto

Meu verso tem euforia
Tem carinho ensejo
Tem sintonia com universo
Desperta a alma

Palpita amor em mim
Tem alegria satisfaçâo
Tem Calor ... amor.
Beijo doce desejo


CatharinaDirce

sábado, 23 de julho de 2011

Uma Lágrima!


Uma flor sem botões morrerá,
E nunca mais verá a primavera,
E assim o meu coração te espera,
Eu sei que o amor não voltará.

E é por isso que não vivo mais.
E a água dos silos assim secará,
E o céu deixará de ter alguma cor,
Porque se terminou o meu amor.

Desde que me deixas-te só,
E que sofrerás não digo mais,
Uma lágrima por teu amor,
Uma lágrima chorará demais.

Brotará de meu coração,
Eu sei tanto mas talvez,
Nunca mais esquecerei este,
Primeiro amor que nunca voltará.

Eu te vi para sempre partir,
Sem mesmo vires intervir,
E te olhava assim me matares,
Sem medos nem piedade.

Eu sabia que te amava tanto,
Não pensavas que chorava assim,
Não sabias que sem ti teria morrido,
Duvidaste que longe estaria perdido.

Mas eu daria a minha vida por ti,
Podia ter morrido podes crer,
Porque sem ti nada me releva,
Foi contigo que vivi um sonho...

texto do livro As Paixões de
Manuel Poète©

NA CÁPSULA DO TEMPO!


No alpendre paralisante da inspiração,
Que o tempo sucumbe...
Sou embrião semi-morto da Poesia,
Que perambula oco no vento,
Tragado pela efemeridade em labirintos,
Gestação sem feto,
Em partos de só dores,
Peso morto moribundo,
Que jaz e não fecundo!
Túrgido e Fúlgido!
Vergo-me acabrunhado,
Acedo ao sarcasmo,
Quero ser a Morte!
Para ser simplesmente um Suspiro,
Quero ser semente no solo da Eternidade!
Viajar no compasso da Cápsula do Tempo,
Sem pés, sem mãos, sem rosto, sem Identidade!!!

(Rachel KeKa)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Doente de ti!


Quando o tempo desvanecer,
E que as flores vierem a ser,
Algumas vezes a chuva,
Quando a noite e o dia estão em mim,
Quando a queixa persiste sobre o esquecer,
Quando o sacrifício do meu amor é dom de ti.

Reconsidero a loucura das passagens,
Florescidas que tinha na minha mão,
Penso ao assassinato da minha solidão,
Repenso de novo em ti amor assassino,
Lembro toda a tua ingratidão...

Queres me poupar hoje?!
Queres me poupar, tens medo pela minha vida?
Queres me poupar para o resto das minhas noites?
Queres me poupar ao risco que perca a minha vida?

Bondade suprema, roubaste os meus sonhos,
Mentirosa perfeita, arrombaste o meu coração,
Juiz honesto, culpado de minha perpetuidade,
Ilusionista implacável e inexorável criatura,
Protagonista duma história hoje terminada...

Terminado da aurora ao cair da noite,
Queimado ao vivo, tenho por cicatriz o teu despeito,
Agora autor dum livro de desventuras,
Me eis aqui caído numa armadilha,
Hoje de todas as tuas rupturas.

Sem nenhuma saída de socorro,
Fechado à dupla fechadura,
Numa prisão onde estou mais que bem,
E se sofro, isso não me faz nada...

Eu sou o doente de ti mulher,
À fase de não regresso,
Sou a marca das mais,
Dolorosas síndromas,
A da "doença do amor"

Fos-te a encantadora do desespero,
Príncipe que para ti fui da noite,
Programa a minha destruição,
Nasci para servir esta " Louca " paixão...
Que continua pois Amo-te...

Manuel Poète©

VEM


Vem...
Vem para os meus braços, meu amor!
Mais uma vez, pela última vez.
Quero sentir o calor do teu corpo de encontro ao meu.
Quero sentir mais uma vez você.

Então deixa...
Deixa que os meus lábios,
Nessa despedida que toma conta de mim,
Procure os teus.
Deixa!

O sabor dos teus beijos, deixa-me sentir.
Pela última vez, quero sentir.
E quero te amar.
Como se me esvaísse de mim mesmo,
Pois sem ti, meu amor, não consigo viver.

rubo medina

quinta-feira, 21 de julho de 2011

MEU JEITO DE AMAR...


Eu amo teu jeito de me olhar
Quando estás sozinha
Trazendo os olhos impacientes
E fala-me que me amas.

O teu olhar tem um brilho
Deveras sem nunca cessar...
Olhar terno, olhar brilhante;
Que não para nunca de brilhar...

Quando dizes que me amas
Eu às vezes penso que é verdade
Pareço uma criança
Que ganhou um doce
Mas esse doce é uma
Triste realidade
Não tenho esperança
De ser amado.

Eu amo as tuas mãos
Que gesticulam às vezes,
Quando mostram
Em uma surda sinfonia
Agarrando-se as minhas
Puxando-me ao teu encontro.

Eu amo também a tu boca
Naquele momento de alegria
Em que me beijas...
Xingas-me, me morde,
Parecendo uma louca
Demonstrando verdadeira paixão
Gosto de te amar desse jeito
Sem nenhum defeito.
Esse é o meu jeito de amar.


Tancredo Alves

Amor Maduro


Ainda tenho lembrança
do primeiro encontro

Ainda permanece o calor
dos nossos abraços

Ainda sinto o sabor
dos teus beijos tão teus

Ainda enlouqueço
com o teu corpo no meu

Ainda é forte o desejo
de viver este amor maduro

Ainda é doce
o acordar ao teu lado

Ainda guardo o encanto
do nosso amor solto no tempo.


Flávio Antonio Boff Junior

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Coração que brilha...


Passei por um coração...
Ele chorava...
Meus passos hesitaram...
Bem quis seguir em frente,
Mas aquele coração muito sofria...

Percebi uma porta entreaberta
Despejando mágoas...
Entrei...
Tudo tão escuro... Sem luz que
Pudesse clarear o caminho.

Nunca vira coração mais triste...
Preso na morbidez do desencanto,
Do amor ferido...
Pulsando sentimentos fora do lugar.

Afaguei aquele coração...
Limpei angústias...
Lustrei o amor...
Deixei em cada canto um sorriso...

Parti sem que ele notasse
Minha presença...
Muito distante, olhei para trás...
Havia o brilho da vida...
E sorri... Seguindo minha estrada!

Cida Luz

VELUDO


Quero a plenitude do Amor!
A sede infinita de todos os desejos...
O sopro de vida do teu infindo beijo!

Ah!Quero tua insaciável fome de Vida,
A fornalha da tua Paixão Avassaladora,
O pulsar da tua densa Poesia!

Ah! Quero a deliciosa fusão de nossos corpos
Em todo Anoitece e no Amanhecer!
Quero as estrelas do teu sorriso no céu da minha boca!

Quero o Crepúsculo do teu denso Ardor,
O Veludo do teu sexo reticente!
Teus gemidos, teus suspiros...
Quero você...Meu Anjo de puro e total Amor!!!

(Rachel KeKa)

terça-feira, 19 de julho de 2011

CANÇÃO DA ESPERANÇA!


Cabe à nós não olharmos pra trás...
Recomece! Olvide o passado!
Recolha seus sonhos reprimidos,
Apague as desilusões escondidas,
Acenda a esperança em todo alvorecer!
Recomece! Estrangule a Dor!
Crie coragem e remova toda as mágoas!
Renove seus pensamentos angustiantes,
Inove o Espetáculo da Vida!
Recomece! Liberte-se do albergue da solidão!
Lute contra as correntezas e contra tempos,
Reergua sua cabeça tão atormentada!
Vista-se de Fé e Plante sementes do bem.
Recomece! Renasça!
Com a aurora virão novos propósitos,
Com a maré novas mudanças,
Pelas suas mãos gestos de ternura e amor,
Pelos seus pés novos caminhos a te conduzir,
Pelos seus olhos reflexos do teu destino a desabrochar em pétalas,
Pela sua boca apenas canções de amor!!!

RACHEL KEKA

CANÇÃO DO MAR


Ah!O Mar...a mais doce Canção...
Fonte de Inspiração,
A mais Perfeita Criação!
Onde mansas ondas e esverdeadas,
Rebentam-se nos rochedos da dor,
Com seu sal Purificando...
Minhas emoções banhando...
Às margens da Alma,
Esvaindo-se os medos!
Nas águas renovadas das manhãs,
Onde o Sol acaricia minha fragilidade,
Em horizontes de saudade se abre,
A rota do meu destino!
Despejou-se em marés,
A barcaça do meu cerne,
Onde boiavam meus medos,
E pelo marulho das ondas...
Em dunas de areia agora ao luar,
E em naus a deriva,
Navego na densa e mareante Poesia!!!


(Rachel KeKa)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

CAMINHOS DE SAUDADE


O amor tombou aos meus pés
Frágil e puro como a flor
Revejo as árvores antigas
Da infância perdida
Por onde caminho
Com meus fantasmas

Ganho a distância
Por alamedas floridas
Na doçura da tarde
Recompondo a imagem
De duas crianças brincando
E sorrindo para a vida

A brisa envolvente
Pressentimentos inúteis
Infindáveis viagens
Pelos caminhos do tempo
Onde debruço e choro
Sobre muros de saudade

Jô Tauil

O que um coração vê?


Não saberia ao certo explicar,
O que um coração Vê.
Veria a dor do mundo?
Veria a sensação da paixão?
Veria o ritmo alucinante de corpos se entrelaçando?
Veria o cheiro do vento, as cores das flores,
O aroma das frutas, o mar azul?
Ouviria gargalhadas, o grito da infância,
O caminhar de um velho e seus chinelos.
Sentiria a brisa do mar, o frio intenso,
O calor do sol na pele? E a água...
Sentiria em seus atrios e ventrículos o
Pulsar de toda raiva, engano, medo, omiissão,
Adrenalina, desejo, angústia, solidão.
Se o visse, o sentiria.
Se o sentisse viveria.
O que teu coração clama?

monica cassia de barros

domingo, 17 de julho de 2011

DE NOITE


De noite, fico sozinha
Te recordando pensando em você
Lembrando, chamando
Querendo te ver

De noite, sem ter o que fazer
Me pego com o desejo de amar você
Preciso entender e saber o porquê?
Que tenho a esperança de te pertencer

De noite, eu fico tão triste
Tenho medo até de enlouquecer
Mas o que é que eu posso fazer
Se até de noite, não sei te esquecer

De noite, te vejo em meus sonhos
E sinto meu corpo colado ao teu
De noite, mesmo que em sonho
Preciso sentir você sendo meu.

SÔNIA LOPES

SEPARAÇÃO


Eu sei minha querida o teu desejo,
e o que sentes também teu coração,
por isso fico triste quando vejo
o meu sonho desfeito na ilusão.

Mas se tu já não queres o meu beijo
e por mim já não tens mais afeição,
é melhor separar-nos neste ensejo,
que vivermos assim sem união.

Então hás de seguir o teu caminho
perfumado e coberto de carinho,
feito de paz, amor, compreensão...

Enquanto eu seguirei o itinerário
do meu destino em meio do calvário
levando a cruz da minha solidão!

Filemon F. Martins

sábado, 16 de julho de 2011

COMIGO ESTARÁS


Por onde eu andar
Num bar, no ar,
Nas esquinas de qualquer lugar...
Se alegre ou triste,
na cidade, no campo, mesmo aqui
Divagando...
Um céu estrelado a completar
Ou colhendo nuvens para o nosso amor adornar...
Mesmo surfando em precipícios,
Navegando em mares,
No lombo de um burro,
um campo a arar...

Ou pensando na vida, assim, à-toa, à-toa,
De barriga pro ar,
Tu, em pensamento, estás comigo.
A tua presença, ninguém pode me roubar.
O teu amor não me pode faltar.


rubo medina

LINDO LUAR


De minha janela contemplo
A linda noite estrelada
Ouço o assobio do vento na claridade
Anunciando um som sereno
Em perfeita acuidade.

O planeta silencia ao amor,
E na minha sagacidade e quietude
Sou contemplação, refém, sonhador
Apaixonadamente envolvido
Cativo de pensamentos em plenitude.

Lua, inspiradora dos seresteiros,
Leva o poeta a devanear, a cantar,
A uma vida de contemplação,
Ao som perfumado do craveiro,
Tudo é poesia, prece em devoção.

As estrelas, pequenos faróis do infinito
Fixas num ponto traz-me uma idéia
O coração pulsa alegremente
Com força e sentimento no peito
E o silêncio me deixa refeito.

Depois de algum tempo
De a lua enviar suas emanações,
Veste-se em trajes de nuvens
E uma chuva fina, como batismo do Criador
Lava-me o rosto sonolento


Maria Loussa