sábado, 10 de abril de 2010

SONETO DO AMOR SUPREMO


No céu do olhar, estrelas cintilavam
De amor sem fim, como dois faróis
Vagarosos astros que deliravam
Nas mornas noites em alvos lençóis

Na mente, o registro do passado
Do primeiro olhar ao primeiro beijo
Vi que ali estava o meu amado
Tão crescente e ardente o desejo

Doce é lembrar o amor de juventude
Ainda hoje é o bem supremo
Se mais feliz não fui...não pude!

Nossos corpos na explosão sincera
Tinham a ansiedade do gozo extremo
Porque a vida é breve e não espera

Jô Tauil

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