O espaço que restou no peito,
usei para acomodar meus versos.
Pássaro emudecido
se debatendo entre as grades,
ele só canta quando lhe permito a palavra.
Acostumou-se a viver assim:
sendo o que penso,
vivendo o que sonho,
preso à rua imensa de minha dor repentina.
Num flerte de desencontros,
feito razão e emoção,
enfrentamos a própria individualidade.
Vivendo a dor e a delícia
de sermos eternamente sós.
Rosy Moreira
usei para acomodar meus versos.
Pássaro emudecido
se debatendo entre as grades,
ele só canta quando lhe permito a palavra.
Acostumou-se a viver assim:
sendo o que penso,
vivendo o que sonho,
preso à rua imensa de minha dor repentina.
Num flerte de desencontros,
feito razão e emoção,
enfrentamos a própria individualidade.
Vivendo a dor e a delícia
de sermos eternamente sós.
Rosy Moreira
Sem comentários:
Enviar um comentário