Ser rainha do canteiro
não é seu fito primeiro
nem a mais bela das flores
que dita versos e amores.
Ser rosa é vencer o espinho
correr por tênue caminho,
ser luz que enfeita a manhã
com cor e tom de artesã.
Vejo ainda outros motivos:
uma brisa, um ar furtivo,
um caminho de perfume
que, qual flecha, acende o lume
das estrelas que, apagadas,
choram, querem ser amadas,
pela lua e seu clarão
numa noite de verão.
Ser rosa é não ter vazio,
vencer o outono e o frio
do inverno e, de alma nua,
desabrochar em plena rua.
Basilina Pereira
não é seu fito primeiro
nem a mais bela das flores
que dita versos e amores.
Ser rosa é vencer o espinho
correr por tênue caminho,
ser luz que enfeita a manhã
com cor e tom de artesã.
Vejo ainda outros motivos:
uma brisa, um ar furtivo,
um caminho de perfume
que, qual flecha, acende o lume
das estrelas que, apagadas,
choram, querem ser amadas,
pela lua e seu clarão
numa noite de verão.
Ser rosa é não ter vazio,
vencer o outono e o frio
do inverno e, de alma nua,
desabrochar em plena rua.
Basilina Pereira
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