As notas de uma velha canção,
um cheiro antigo, indecifrável,
um instante crucial, inexplicável
e eis que se descontrola o coração.
Quanta dor, de repente explodida,
revelada no amargor da língua
e no nó que sufoca a garganta.
É algo que se agiganta
e não dá mais pra esconder.
O passado que se expõe no agora
coloca tudo, tudo pra fora,
na ânsia de se revelar.
E sem poder se conter,
chora o tempo perdido,
o desejo em si reprimido,
do qual nunca pôde falar.
Nessas alturas da vida,
já velha e embrutecida,
vê que foi inútil sonhar.
A vida passou de pressa,
viver...Não interessa.
Pra quê?
Melhor deitar no chão e morrer.
Sueli de Carvalho
um cheiro antigo, indecifrável,
um instante crucial, inexplicável
e eis que se descontrola o coração.
Quanta dor, de repente explodida,
revelada no amargor da língua
e no nó que sufoca a garganta.
É algo que se agiganta
e não dá mais pra esconder.
O passado que se expõe no agora
coloca tudo, tudo pra fora,
na ânsia de se revelar.
E sem poder se conter,
chora o tempo perdido,
o desejo em si reprimido,
do qual nunca pôde falar.
Nessas alturas da vida,
já velha e embrutecida,
vê que foi inútil sonhar.
A vida passou de pressa,
viver...Não interessa.
Pra quê?
Melhor deitar no chão e morrer.
Sueli de Carvalho
Sem comentários:
Enviar um comentário