segunda-feira, 12 de abril de 2010

Paraíso...


No azul desses teus olhos celestes,
como um anjo bom e benevolente,
busquei os ventos e o sol nascente,
a nuvem e o sonho que me deste...

Que apenas num olhar de céu me encheste,
diante ao horizonte esplandecente!
Em meus rastros deixei o sol poente,
os bandos de crepúsculo... O cipreste...

Os raios... A tormenta... O Vale escuro...
Tão celestial o teu olhar... Tão puro!
Foi-se a minha razão... O meu juízo...

Foi-se a minha missão de caminhar,
de tão suprema a paz do teu olhar...!
Era a glória... A redenção... O paraíso...

Paulo Mauricio G. da Silva

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