sexta-feira, 30 de abril de 2010

POEMA IMPRECISO


Tu vieste numa nuvem,
dizendo que era dos mares,
com tua face enigmática,
olhou-me com olhos quentes
como estrelas singulares.
Na boca, aquele sorriso
que desenhava em teu rosto
a luz de muito cantares.
E eu, perdida de paixão,
com uma folha em cada mão,
registrei o teu sorriso
fiz um poema impreciso
à luz da minha emoção.

Basilina Pereira

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