(...) doçura e melancolia,
conflitos e quase harmonia;
delicadeza sutil,
uma dor cor de anil
noite sem lua, breu na rua;
fera ferida, cabeça erguida
como fosse troféu na
maratona da vida;
sedenta, faminta, quase deserto;
teu rosto, teu gosto,
teu olhar cor do pecado
saciando as vontades;
rio de carícias no mar desejado;
barquinho ondulado
nosso amor apaixonado.
Marisa de Medeiros
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