Nessa sua boca ávida
onde deita a minha
em beijos faiscantes,
ganho de presente sua
língua, em desvarios acalantos.
No arfar dos nossos peitos, cheio de
desejos, o arrepio nos consumindo
apenas o pejo disfarçado em
murmúrios e urros desnudando
nossos mistérios em silêncio.
Liba em meus lábios palavras
sôfregas, verbos e percepções
em uníssono tal qual uma orquestra
alucinada, satisfazendo meus anseios.
E... no requinte das badaladas ao
chegar da aurora, desnudando o álveo
no céu, você em mim acolhendo o por
do sol róscido das nossas volições.
Consagrando a aurora com nosso amor.
Penélope Lsteak
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