quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NOSSO AMOR


Em algum momento ficou preso
O gesto natural, simples e puro
Que nos uniu singulares e coesos
Estado de um sentimento maduro.

Ficou no ar aquele gesto ardente
O cheiro do sexo que nos pulsava
Que em nós permanecia latente
Até o momento em que se olhava.

Ficou no passado esta paixão breve
Sepultada em peitos que não mais
Assentem para conjunções carnais

Que não venham da condição leve
Do olhar doce, poema que descreve
A intensidade dos sentidos naturais.


Edvaldo Pereira dos Campos Netto

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