Beijar! Beijar! Quero vivê-la os lábios!...
Pelas duas amigas que eu as quero;
Lambei e olhai que eu sinto tão sincero,
A língua, só pelos ardores sábios.
Ela, que lambe as nossas bocas quentes
Molhamos em teus cuspes; como é vero...
Fecha-te, pelo nardo que te espero;
Beijai-me, pelos teus corpos ardentes.
Nuas, pelos espasmos que me beijas;
Lambes; como os teus seios da volúpia
Damo-los aos prazeres que desejas.
Amemo-nos, ó maço da delícia!
Sem farpelas, e a boca das cerejas;
Banhas-te, até que sintas a luxúria.
Lucas Munhoz
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