sábado, 6 de agosto de 2011

O verdadeiro amor


Eu amo as musas,
O erro é ciúme;
Que a dor sem peito
Perdi-me o lume.
A alma sem lira;
As musas choram
Oh! Que a dor rouca!
Que já me adoram.
Por ti que és minha!
Que vais amar-me;
Volta ao meu peito!
Do amor a olhar-me.
Volta ao teu anjo!
A alma é tão forte,
O amor eterno;
Que seja a sorte.
O forte arroubo;
Sou bem-amado
Que seja a carne,
Quer brilhe em lado.
Que faça o amor;
Como sente o fogo
Dou-lhe o prazer,
Que me amas logo!
Que a má donzela,
Que seja o amor!
Que era o ciúme,
Sem grande dor.

Lucas Munhoz

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