Escoar de dias
Jogo amargo
De voltar das manhãs
Cheias de escuridão
Sonhos alçados
Ao espaço que passou
O amor tão breve
Feito de tempo...
Tempo que cedeu
Choro inútil
Fui pranto
De olhos alheios
Mãos sobre tristezas
Ramagens de degredo
Sombras de palavras
Corriam de mim
Dias marcaram
Disfarces no corpo
Mas floriam no quintal
Rosais e mamoeiros...
Eles enfeitam a memória
Nos confins desse escuro
De nome passado...
Jô Tauil
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