quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Desnudando Verbos


Elevo-me pela magia do sempre
A criatura do Criador,
Alforriando espelhos, migrando
Das palavras ao mensurar da lua
Erguida ao seu olhar!

Desnudando verbos e centelhas,
Encontro-te toda alva violeta
Girando, colhendo flores,
Aconchegando ao seio o beijo,
Sussurros, nasceres incondicionais!

Como um suave mistério,
Deixo-me afogar entre as letras,
Surgindo da luz, da tela exposta
No peito, na fantasia quase imortal
Da vela propagando a fugida dor!

Passam as nuvens,
E o céu estrelando-te feito musica
Para ouvidos, poesia para o sentimento,
Elegendo o risco para o pranto,
O rabisco para sorriso de amar!

Auber Fioravante Júnior

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