quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Desnudando Verbos


Elevo-me pela magia do sempre
A criatura do Criador,
Alforriando espelhos, migrando
Das palavras ao mensurar da lua
Erguida ao seu olhar!

Desnudando verbos e centelhas,
Encontro-te toda alva violeta
Girando, colhendo flores,
Aconchegando ao seio o beijo,
Sussurros, nasceres incondicionais!

Como um suave mistério,
Deixo-me afogar entre as letras,
Surgindo da luz, da tela exposta
No peito, na fantasia quase imortal
Da vela propagando a fugida dor!

Passam as nuvens,
E o céu estrelando-te feito musica
Para ouvidos, poesia para o sentimento,
Elegendo o risco para o pranto,
O rabisco para sorriso de amar!

Auber Fioravante Júnior

Sentir em Plenitude


Movido pelo calar emanado das estrelas,
Visto-me em versos inundando
Meus sortilégios, minhas dores,
Com o ecoar desta voz que voa,
Plana como um albatroz sobre o mar!

Em aliança a lua me traz entre luminárias,
Teu sussurro no desejo mais insano
Pintando minhas folhas de nostalgia,
Deixando ofuscada a pureza
Deste quadro inebriado pela solitude!

Num dançar mitológico,
Os tecidos da janela te criam,
Despem-te como uma rosa aflorando
Ao jardim, aos ensejos tatuados n’alma,
Dando-me em quimeras o sentir em plenitudes!

Na ardência das chamas,
O orvalho multiplica divagares
Insinuando palavras, cidadelas gentis,
Melodias no compasso do amor,
Prosaico feito o avesso etéreo em saudade!

Auber Fioravante Júnior

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CATIVA DE TI!


Apenas um toque
e mãos ativas
acordam desejos...
Assim cativas
a pele nua, tua!
Entre beijos,
chama do amor
reluz no olhar,
qual brilho da lua!
Corpos emaranhados
orvalham estesias.
Almas em ardor,
sina dos apaixonados!
Sentimento que recita
vida em poesias,
tempo a consentir
no sonho que volita,
sem vontade de partir!


Anna Peralva

Mergulho no seu Amor


Eu abracei o seu sorriso
Mergulhei nos brilhos dos
seus olhos e me permeti
neles sonhar.

De sua beleza fiz versos
E tentei compor um soneto
E nele eu me perdi no conjunto,
Mas, versejei o meu amor verdadeiro,
Por ti minha doce amada!

Há! Eu me entreguei sem pressa e
Joguei-me em seus braços e em seus
Beijos eu me deliciei e entreguei-me
Sem pressa de ti amar!

Mergulhei em seu amor
Sem destino e nele quero
ficar e por muito tempo e
morar.


Deval

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A hora certa de Amar!!!


Toca-me com tua luz,
esquenta-me com teu calor.
Meu instinto me conduz,
Me eleva ao teu fervor.

Cativa-me como um bicho
Ou guia-me com doçura.
Não me cobres compromisso,
Mas leva-me a loucura.

Desnude-se de preconceitos,
Realize tuas fantasias.
Explore os meus trejeitos,
Saiamos desta afasia.

Corpos nus que se entregam,
Em Ritmo de puro erotismo.
Animais no cio que se esfregam,
Lancinantes sem puritanismo.

Hormônios lançados ao ar,
Cheiros e multi-sabores.
Variações do verbo amar,
Perda total de pudores.

Em atitude impar
Nossos corpos demandam desejo,
O amor na plenitude.
É chegado o nosso ensejo, e o gozo a cada beijo.

Romanticoh

LAPSOS DE MEMÓRIA


Escoar de dias
Jogo amargo
De voltar das manhãs
Cheias de escuridão
Sonhos alçados
Ao espaço que passou
O amor tão breve
Feito de tempo...
Tempo que cedeu
Choro inútil

Fui pranto
De olhos alheios
Mãos sobre tristezas
Ramagens de degredo
Sombras de palavras
Corriam de mim
Dias marcaram
Disfarces no corpo
Mas floriam no quintal
Rosais e mamoeiros...

Eles enfeitam a memória
Nos confins desse escuro
De nome passado...


Jô Tauil

domingo, 28 de agosto de 2011

EVIDÊNCIAS


Que a primavera saia de seu esconderijo,
nova em folha,trazendo vida
com seu evidente perfume.

Que o orvalho batize as novas flores,
paridas compulsivamente
do morno colo da terra.

Que,de coração,se diga amém,
quando percebermos,entre pássaros e gorjeios,
que a vida não é apenas intenção.

Rosy Moreira

Supérfluo


O que é importante
quase sempre
é desinteressante...

É o supérfluo que me faz,
que te faz...
que faz a gente...
sair da cama
de olhos brilhantes...

E, como asas de borboleta
atrai nossos olhos,
antes vidrados de sono...
para o colorido da vida.

Supérfluo é assim,
como borboleta colorida..
seguindo o sopro da brisa,
em seu breve tempo, ignorado...

E acordar assim, quase sem querer
para acompanhar o breve esvoaçar
de um curto tempo...parece, afinal
toda razão mais séria do viver.


Mareluz.

sábado, 27 de agosto de 2011

Palavras de Amor....


Palavras de amor
È como uma brisa suave
Encanta no amanhecer
Raio de sol dando calor

Sentidos aguçados invadindo
Alma e coração
Desejo de amar
Voar nas estrelas

Descobrir teu universo
Beijar tua alma

Pulsando as batidas
Em unissono coração
Num beijo caliente

Nectar do Amor
Palavras de amor
Brisa suave encanta
No amanhecer


CatharinaDirce

Teu olhar


Na folha em branco,
Palavras escritas,
Em vermelho sangue, ferida!
.
Na sepultura dos sonhos,
Enfrentando as lutas,
Deixo-me morrer
Frente a frente aos seus olhos,
Sem jamais te alcançar.
.
No azul das algas salgadas,
Nas tormentas e marés calmas,
Lá longe, castanho, severo,
Brilha o teu olhar!

Delasnieve Daspet

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Me faça querer te amar


Ai...
Algo tão simples se tornou uma forte emoção
está tudo ficando perfeito e se transformando
desde quando me roubaram meu coração
que está queimando, queimando, queimando...

Aii!
Esta crescendo tanto, não sei explicar
todo dia aumentando, aumentando, aumentando,
amor incomum, me deixa sem ar
e com coração queimando, queimando, queimando...

Aiii!!
Meu cérebro está embriagado desse sentimento...
o raciocínio lógico prostrado, e desejo borbulhando,
além do amor, coração e tudo que tem dentro
que está queimando, queimando, queimando..

AIII!!!
Nunca tinha me existido algo tão sublime
tão diferente, tão verdadeiro no meu quotidiano
algo que realmente me faça querer que me domine
e ainda mais queimando, queimando, queimando...

AIIIII!!!!
Ai!... Ai!... Ai!... Amor surreal
Sei que você me ama, assim como eu te amo
Venha, vamos viver juntos um amor especial,
e juntos queimando, queimando, queimando...


gnonyakayago

Proibida paixão


Como entender o que acontece
com meu corpo que estremece
ao menor sinal de contigo estar
sinalizando que deseja te amar?

Como entender que não posso,
com teus beijos, mais que sonhar
se todos meus sentidos dizem que
Deus me fez para te amar?

Como entender que digo sim,
as convenções sociais dizem não
e entre a relatividade do sim-não
fica oprimida minha proibida paixão.


Iza mota

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O meu grande amor


Vamos enxugar as lagrimas
E folhar as paginas
Da cultura do amor
Me submeto a qualquer castigo
Mas quero namorar contigo
Seja do jeito que for

Pode ser na aba do meu chapéu
Ou de baixo do céu
Quem sabe num banco de praça
Sentindo o cheiro da erva
Depois rolanos na relva
Fazendo muita pirraça

Eu te pegando no colo
Te deitando ao solo
Na leveza da ternura
O meu coração te almeja
Eu te beijo e tu me beija
Subiremos então na altura

Das nuvens de algodão
Pisas em meu coração
Que já está todo enferrujado
Evite a rapidez do meu fim
Não saia de perto de mim
Te quero sempre ao meu lado

Não suporto tantos desejos
Vamos trocar mais beijos
Porque tu és o meu conforto
Me embriago em tua alegria
Quero percorrer a geografia
Pelas curvas do teu corpo

Se não eu morro de saudade
Toda a minha felicidade
Só tem uma saída
E não admito revés
O meu grande amor tu és
A essência da minha vida!


Vainer Ávila

O Tempo e o Amor


O tempo passa e não sabemos por que!
O tempo pára e perguntamos pra quê!
O tempo nos pergunta por quê!
O tempo nos faz perceber!
O tempo, o tempo, o tempo!
Eu adoro o tempo que estou com você!
Você pergunta por quê!
E eu respondo: porque o tempo é curto!
E ainda digo mais: porque te amo!
E você diz: o tempo que passa,
O calor trocado, os olhares brilhantes!
E tudo porque o tempo tem seu tempo.
Não espera nem vai.
Ele é simplesmente suficiente;
Pra que o nosso amor seja permanente!


Shellry BC

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um amor para recordar


Jamais imaginava
Que iria te amar tanto...
Quer-se eu pensava
Que com tanto pranto
Por ti me apaixonava...
Eras filha de pastor
Lias a bíblia
Com tanto amor
No intervalo das aulas.
Praticavas o amor
Com muito calor...
Deus nos aproximou
Nas aulas de artes
E me ensinou
A mais bela arte
De todas as artes:
A arte de te amar...
Amar-te por toda parte.
A vida se encheu
De graça pra mim...
O mundo nunca esqueceu
Este amor tão lindo
Mesmo depois de teu fim
Na sepultura tão amargura
Continuas em mim
Por que tu és sonho
Eterno pra mim...


odolivio

Sonha comigo


Neste sonho vou te levar
Nos meus pensamentos
Em pleno o deserto do amor,

Quando as lagrima caírem
Marcando meu rosto a pele
Calafrios da solidão,
Quando tocarem os raios solar
Ficarão minhas pegadas na areia

Indicando meu caminho
E se na manhã seguinte
Não me encontraste garota

Já estarei bem distante
Cumprindo minha jornada
Aquela de amante das noites

Trago comigo um desejo
Junto ao peito a vontade
Torna-se pesadelo o medo
Esconde-se fugindo pelos os olhos

O brilho que matar minha cede
Entrelaçados em teus cabelos
Abraçar seu corpo a saudade
Ao te beijar em sonho a tristeza
Venha sonhar comigo...


Maik Santana

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Essa flor que é você


Eu não me contento só com o mar,
Eu também quero o oceano dos seus beijos.
Eu não me contento só com o céu,
Também desejo o azul dos seus olhos.
Eu não me contento só em viver,
Eu também te quero em meus braços.
Eu não me contento só com a poesia,
Quero dá vida aos versos e assim sobreviver.
Eu não me contento só com o jardim,
Eu também quero essa flor que é você.

(Nelson Rodrigues de Barros)

Linguagem do amor!


O que sinto por você
Chega a ser uma hipérbole
Recheada de metáforas e comparações
Tu transformas meus sentimentos numa prosopopeia ambulante
Deixando-me nesta angustiante aliteração.
Maltrata meu coração quando está em elipse
Fazendo de mim uma antítese.
E quando abro meu coração
Tu vem cheia de ironia me fazendo sofrer.
E para me acalmar me enche de eufemismo.
Às vezes penso ser só uma catacrese em sua vida.
Se não fosse essa hipérbole que sinto por você
Meu amor, não sei o que seria.
Quem sabe eu estaria nos braços de uma antonomásia
Viciado em pleonasmo
E distante do amor...

Márcio Neves

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O que és tu para mim?


Se fosse eu o mar, tu serias a lua
a reger minha dança sincronizada
e tornar a minha espuma cintilante.
Se fosse eu a Terra, tu serias o sol
a alimentar-me com a tua luz
e a afugentar os dias de frieza e escuridão.
Se fosse eu o solo, tu serias a chuva
a enternecer minha aridez
e fazer primavera as estações da minha alma.

Como sou eu apenas eu,
digo que tu és o que há de mim fora de mim
e sem você, jamais sou completamente eu.


Matheus Arcaro

Envelhecer no Amor


O amor esta dentro de você
Você teme a falta do amor
Dentro de qualquer desafio na vida
Sua compreensão de envelhecer
Na verdade não tenha medo
Lembre-se seu coração é um musculo
Sua veracidade é o amor
Como sua prole, podemos sentir
O bem-estar do consolo do amor
Qualquer aparencia do envelhecer
Foram passados para traz
O amor gerado dentro de você
È a vida para sua carne
Fazendo-o emergir de dentro
O milagre do envelhecer no amor
Você acredita que sou seu amigo



Edilley Possente

domingo, 21 de agosto de 2011

Por amor!


Quero alguém que me encontre!
Quero ser encontrado
E como ouro achado
Quero ser amado
Independente de meus pecados
Quero ser aceitado
Sem ser controlado
Sentimento incondicionado
Impossível... Continuo tentando!
Pois mesmo errando
Eu sigo amando
E procuro espreitando
Simplesmente esperando
Que no vento passando
Ou num verso cantando
Eu me encontre amando
Quero que me queiram por amor!
Independente do que eu seja
Muito mais pelo que sou
Na simplicidade de meu ser!

( Autor desconhecido )

Viração


Quando a gente faz amor


No silêncio que tua boca me toca
Perco-me a flutuar do solo...
A canção não revela a sede
Com que tua boca me beija

O mundo segue, lá fora
Não deram por nossa falta
Tampouco a gente
Se preocupa com as horas

O silêncio se quebra aos poucos
O suor desliza em nossos corpos
As roupas em desalinho
Se perdem uma a uma...

A poesia entra pelas frestas
Instante mágico
Em que o amor se completa
Tão suave o encanto da imagem
Tantas minúcias
Que não se versam
O amor assim não se escreve

O que tento em vão registrar
É a doçura com que acontece
O silêncio invade as paredes...

... A gente adormece.


(Sirlei L. Passolongo)

sábado, 20 de agosto de 2011

Cheiro do Passado


Quanto resta da estação das rosas?
Já não acompanho o tempo.
O frio da saudade me toma.

Faz tempo, é verdade!
As pedras já se cobrem de musgos,
Eu caminho
Em busca da rosa rubra!

E o cheiro do passado
( Tomilho, manjericão, lavanda, rosas )
Que torna e toma conta,
E me fazem sonhar todos os sonhos....
Absurdos sonhos, as escondidas!

No olhar que sorri para mim
Revejo nossas tristezas,
Nossas pequenas alegrias,
E no baixar da cortina,
O grande silêncio da eternidade!

Delasnieve Daspet

RAÍZES DA VIDA


Nos campos de sonhos e girassóis,
Que se estendem até o pálio bordado de estrelas,
Erguem-se raízes de esperança na linha do horizonte,
Florescem orquídeas nos beirais do meu âmago,
Com contornos de aurora perene em flor,
No sótão do meu coração,
Retiro as teias da dor...
E varro a amargura crua!
Plantarei amores-perfeitos em viveiros de emoção...
Hei de repousar em tuas mãos!
Hei de permanecer no teu céu!
No cerrar dos olhos do último raio de Sol,
Abro as persianas do tempo,
E percorro agarrada as raízes da Vida!
Minh´alma está livre...
Voa em asa-delta de Luz!!!

(Rachel KeKa)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O amor sem ciúme


Sou poeta, que é do peito
Como o mancebo do encanto,
Dá-me o namoro; sem pranto
Dá-me o culto; sem despeito!
Que é do acalanto.

Sem pudor e com volúpia;
Sou como o bom namorado
Que és do meu anjo adorado,
Mas, quero o teu forte dia.
Que és do passado.

No coração, como és minha!?
Perdi-me o peito abrasante,
Sou genial, como o Dante
És do coração, sozinha.
Do peito amante.

Que, já vou amá-la o fogo
Como me amas o namoro,
A paixão, que já te adoro
Do calor, beija-me logo!
Do forte choro.

Sem ciúme e com bondade;
Sou D.Juan das donzelas,
O amor, elas são tão belas
Tenho a adorar-te a vaidade.
Que vens as velas.

Ó ciúme!... Amo-te a vida!
Já choraste o meu abrigo,
Que não sou o teu amigo;
Ama-me, a musa querida
Do alvor ao trigo.

Se fores o beijo, a alcova
Dar-lhe já foste o esplendor,
Com alento e sem pudor;
Por mais que o carinho mova
O grande amor.

Lucas Munhoz

Desamor


Doce, como a tristeza.
Longo, como som do silêncio.
Uma ressonância longínqua de passos.
É como uma estátua de gelo
Do glacial véu de teu olhar.

Como anos tristes que pesam nos ombros.
Noites intermináveis de saudades.
Horas que transitam vazias.
Um abraço incompleto.
Um oceano profundo separa
O que não irá se unir...

Assim como o anoitecer no sertão
Uma composição de imagens diferentes,
O rosto do desamor
É como voz visceral numa sinfonia quebrada.

Delasnieve Daspet