O silencio grita em minha alma
Então as lembranças me assaltam
Ruidoso bando de pássaros loucos
Vozes que se modulam em tons
Discutem, argumentam, justificam-se
Sacando da memória perdas e mágoas
Atirando-os a fogueira da insanidade
Que insiste em reprisá-los dias a fio
Sádica mistura de prazer e dor
No palco do teatro de minha vida
Insisto em protagonizar um drama
Buscando eco nas almas que assistem
Faço caras e bocas, verto lágrimas
Gesticulo no vazio do tablado
Para uma platéia que me olha
Mas só enxergam a si próprios
Ao final do ato eles aplaudem
Não a mim, mas a eles mesmos
Encolho-me por trás da cortina
Dirijo-me a um camarim
Marcado com uma estrela negra
Na coxia meu palhaço espera
Anseia pelo dia que o deixarei
Subir ao palco para roubar sorrisos
Ao invés de lágrimas
(Alexandre Costa)
Então as lembranças me assaltam
Ruidoso bando de pássaros loucos
Vozes que se modulam em tons
Discutem, argumentam, justificam-se
Sacando da memória perdas e mágoas
Atirando-os a fogueira da insanidade
Que insiste em reprisá-los dias a fio
Sádica mistura de prazer e dor
No palco do teatro de minha vida
Insisto em protagonizar um drama
Buscando eco nas almas que assistem
Faço caras e bocas, verto lágrimas
Gesticulo no vazio do tablado
Para uma platéia que me olha
Mas só enxergam a si próprios
Ao final do ato eles aplaudem
Não a mim, mas a eles mesmos
Encolho-me por trás da cortina
Dirijo-me a um camarim
Marcado com uma estrela negra
Na coxia meu palhaço espera
Anseia pelo dia que o deixarei
Subir ao palco para roubar sorrisos
Ao invés de lágrimas
(Alexandre Costa)
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