segunda-feira, 28 de junho de 2010

ANDORINHA


Andorinha das asas douradinhas
que faz o teu ninho
numa árvore qualquer;
faz do espaço teu castelo e morada.
Andorinha que, e cada verão,
enquanto canta a cigarra,
num galhinho, em um ramo qualquer,
o teu ninho tece, prepara.
Andorinha, queria tanto saber,
a ti indagar: "não existe um verão que
te ficou na lembrança!?"
Andorinha, queria tanto contigo voar:
para o infinito, o belo, o desconhecido,
o estranho, numa noite de luar,
para com as estrelinhas falar...

(Alice B. Oliveira)

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