Não brinque com amores virtuais
Eles são como todos os amores,
Provocam as mesmas mágoas, mesmas dores
Daqueles que chamamos de normais.
♥
Estes porém machucam ainda mais,
Pois nunca se dividem os cobertores,
Dos beijos não se provam os sabores,
Nem vão-se pelos ímpetos carnais.
♥
Mesmo assim, quando este amor se acaba
Os dias perdem o brilho, a alegria,
Parece que ao redor tudo desaba.
♥
E a solidão ao cúmulo se revela;
Chorar-se um frágil amor que só se havia,
Na fina transparência de uma tela.
♥
©Jenário de Fátima
Eles são como todos os amores,
Provocam as mesmas mágoas, mesmas dores
Daqueles que chamamos de normais.
♥
Estes porém machucam ainda mais,
Pois nunca se dividem os cobertores,
Dos beijos não se provam os sabores,
Nem vão-se pelos ímpetos carnais.
♥
Mesmo assim, quando este amor se acaba
Os dias perdem o brilho, a alegria,
Parece que ao redor tudo desaba.
♥
E a solidão ao cúmulo se revela;
Chorar-se um frágil amor que só se havia,
Na fina transparência de uma tela.
♥
©Jenário de Fátima
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