terça-feira, 22 de junho de 2010

Ainda te espero


Você encheu minha vida
de amor e de esperança.
Deixou minha alma sentida,
amor suave como a dança.

Sinto amargos desencantos.
O amor é um destino,
deixa a vida em prantos.
Foi uma canção, um hino.

A vida continua,
Não me acostumo
com a ausência tua.
Não consigo viver sem rumo.

Como um pássaro pedido
no galho do jacarandá.
Pelo amor foi ferido.
Não consegue mais cantar.

Ainda te espero, bem sei.
Talvez em outra primavera
pois eu sempre te amei,
se ainda me consideras.

Helmuth da Rocha

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