Caminho, passo a passo, na procura
da trilha onde estarei sempre sozinho,
A terra em que ando é negra, sempre dura,
cada arbusto, secando, é puro espinho.
A linha do horizonte é tão escura,
nuvens morrem no céu, em desalinho.
A água do veio serpenteia, impura
-nem sei porque escolhi este caminho.
Talvez as incertezas desta trilha
terminem num lugar inesperado,
nem valha a caminhada tão sofrida.
E então percebo que longínqua brilha,
uma luz estelar, como um recado
de que é preciso dar valor a vida.
Théo Drummond
da trilha onde estarei sempre sozinho,
A terra em que ando é negra, sempre dura,
cada arbusto, secando, é puro espinho.
A linha do horizonte é tão escura,
nuvens morrem no céu, em desalinho.
A água do veio serpenteia, impura
-nem sei porque escolhi este caminho.
Talvez as incertezas desta trilha
terminem num lugar inesperado,
nem valha a caminhada tão sofrida.
E então percebo que longínqua brilha,
uma luz estelar, como um recado
de que é preciso dar valor a vida.
Théo Drummond
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