sábado, 20 de junho de 2009

MEUS LÁBIOS AINDA FREMEM


Esculpida em mim
Está a tua saudade,
O sorriso,
O gosto daquela felicidade...

Hoje,
Um desalento constante,
Trazido pelo tempo,
Nas horas tristes,
Do vagar do vento...

Tudo,
Relembra o último olhar,
A ternura do abraço,
O coração a transbordar,
Marco dolorido
De um amor pra recordar.

Meus lábios ainda fremem
À procura dos teus.
E a solidão se faz
No silêncio de palavras inaudíveis,
Guardadas aqui.

Ainda ouço os teus passos,
Na fantasia que faço,
Para sentir-me, ainda
Em teus braços.


(Genaura Tormin)

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