Sentados num de muitos jardins,
que a grande cidade, ainda se orgulha, de
preservar, um casal mostra preocupação,
através da mímica, de seus corpos.
Rostos fechados e de olhar fixo e pensativo,
ambos voltados, um para o outro,
como que dizendo presente, num silêncio,
onde não cabe, sequer uma palavra,
em respeito, o espaço, cabido a cada um.
É que também se pode estar sozinho, ainda que
acompanhado, e, isso, é algo, a levar em atenção.
E logo, algo salta, aos olhos, de quem repara:
ao ver que o jovem, não ousa invadir de frente,
os olhos da companheira, que, cabisbaixa, e,
de mão, na fronte, tenta organizar, as ideias.
Concentrado, reflectindo todo o seu amor, pela
amada, seus olhos perdem-se, no colo feminino,
enquanto aguarda uma palavra, de sua cara-metade,
onde a preocupação, possa ser digerida, a dois,
embora ambos saibam, o porquê, desta tristeza.
E a paisagem leva à reflexão tranquila, pois ali mesmo,
uma forte e alta árvore, como que, amparando-os,
soltando suas fragrâncias, ergue-se ao céu, e, um
bem cuidado jardim, invade-os, com suas cores e olores,
que, a mãe natureza, compreensiva e humilde,
a nada nem a ninguém, se nega, a seus belos prazeres.
Jorge Humberto
que a grande cidade, ainda se orgulha, de
preservar, um casal mostra preocupação,
através da mímica, de seus corpos.
Rostos fechados e de olhar fixo e pensativo,
ambos voltados, um para o outro,
como que dizendo presente, num silêncio,
onde não cabe, sequer uma palavra,
em respeito, o espaço, cabido a cada um.
É que também se pode estar sozinho, ainda que
acompanhado, e, isso, é algo, a levar em atenção.
E logo, algo salta, aos olhos, de quem repara:
ao ver que o jovem, não ousa invadir de frente,
os olhos da companheira, que, cabisbaixa, e,
de mão, na fronte, tenta organizar, as ideias.
Concentrado, reflectindo todo o seu amor, pela
amada, seus olhos perdem-se, no colo feminino,
enquanto aguarda uma palavra, de sua cara-metade,
onde a preocupação, possa ser digerida, a dois,
embora ambos saibam, o porquê, desta tristeza.
E a paisagem leva à reflexão tranquila, pois ali mesmo,
uma forte e alta árvore, como que, amparando-os,
soltando suas fragrâncias, ergue-se ao céu, e, um
bem cuidado jardim, invade-os, com suas cores e olores,
que, a mãe natureza, compreensiva e humilde,
a nada nem a ninguém, se nega, a seus belos prazeres.
Jorge Humberto
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