Há em tua boca um rio que está seco
Meu peito é o mar ansioso a esperar
Que teus lábios minha boca venha beijar
Impuros gestos, eu então deliro, obceco.
Ondas de calor a atrair aves marinhas
Topázio a matizar a miragem, teu olhar
Vestida de deusa, Afrodite, a rainha
Jaz num leito esperando para se entregar
Chegas com audácias, sintomas de batalhas
Como se a espada inda tivesse lâmina afiada
Para matar as carências e com farfalhas
Rasga-me a veste ora tão azul, iluminada
Crava tuas mãos em meu pescoço e espalha
Minhas madeixas, sem queixas sou ultrajada!
Tânia Mara Camargo
Meu peito é o mar ansioso a esperar
Que teus lábios minha boca venha beijar
Impuros gestos, eu então deliro, obceco.
Ondas de calor a atrair aves marinhas
Topázio a matizar a miragem, teu olhar
Vestida de deusa, Afrodite, a rainha
Jaz num leito esperando para se entregar
Chegas com audácias, sintomas de batalhas
Como se a espada inda tivesse lâmina afiada
Para matar as carências e com farfalhas
Rasga-me a veste ora tão azul, iluminada
Crava tuas mãos em meu pescoço e espalha
Minhas madeixas, sem queixas sou ultrajada!
Tânia Mara Camargo