A brisa toca às folhas levemente,
Das árvores, qual fosse terno beijo,
Enquanto nós, frementes de desejo,
Tocamos um ao outro loucamente.
Dos pássaros arpejos orquestreiam
Nosso idílio, no templo das delícias,
Enquanto os nossos corações anseiam,
Por mais loucuras e por mais carícias.
O dia vai-se e a noite nem sentimos,
Chegar de manso, pois somente ouvimos,
O nosso respirar já sem compassos.
E ali a imensidão do céu abranjo,
Porque ,de homem, eu passo a ser um anjo,
Por ter um anjo entregue nos meus braços.
Sá de Freitas
Das árvores, qual fosse terno beijo,
Enquanto nós, frementes de desejo,
Tocamos um ao outro loucamente.
Dos pássaros arpejos orquestreiam
Nosso idílio, no templo das delícias,
Enquanto os nossos corações anseiam,
Por mais loucuras e por mais carícias.
O dia vai-se e a noite nem sentimos,
Chegar de manso, pois somente ouvimos,
O nosso respirar já sem compassos.
E ali a imensidão do céu abranjo,
Porque ,de homem, eu passo a ser um anjo,
Por ter um anjo entregue nos meus braços.
Sá de Freitas
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