segunda-feira, 6 de abril de 2009

PURO AMOR


Quando o amor surge
sinto minha pele despida
como cachoeira lenta sem pressa
a desaguar calmamente no leito do rio.

Sinto ao longe a cintilação das mornas águas
contornando minhas curvas brandas
entre beijos e brisas...

Leves palpitações batem aqui dentro
e a paz flutua em meus olhos
em lâminas de luz e cor.

A emoção dança e acaricia
a lânguida planicie do meu ventre.

A leveza de mãos e pés e corpo inteiro
pairam e perdem a rota.

E o meu coração e alma nem notam
que sangram o mais tenro teor do branco
do mais puro e claro amor.

Rosy Moreira

1 comentário:

Anónimo disse...

Jorge!!
Passando em seu blog e mts postagens belas!!!
Parabéns p dedicação e escolha de obras tão ricas!!
Bjs!
Helena