sexta-feira, 17 de abril de 2009

NO SILÊNCIO DA NOITE I


Entre beijos e carícias, no silêncio da noite,
trocamos confidências, aos ouvidos, um
do outro.

São coisas só nossas, bastando um olhar
sequer, para que logo, entendamos, a sua
profunda dialéctica.

Toca o relógio de cuco… mia o gato.
E em perfeita afeição, nos entregamos,
entre o calor, de nossos corpos apaixonados.

Como uma só pessoa, a tudo, que nos rodeia,
indiferente, sensivelmente, passo os meus
dedos, pelos teus olhos fechados.

E sentindo o cheiro, de teu corpo, aberto em
flor, tua beleza deitada, em total abandono,
chama por mim.

E deitando-me a teu lado, olhos nos olhos,
sorrimos, deixando escapar a palavra: amor!

Jorge Humberto

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