Esse desejo que me consome, chamado amor,
Existe, mas eu não vejo, com minha maior dor.
Imploro que apareça para o conhecer, em vão,
Sangra de tristeza e de palpitar meu coração.
Que mal fiz a esse tal amor, que anda arredio,
Se eu nem o vejo, como é meu grande desejo,
Sofro por ele, em nenhum outro eu já confio,
Abraçá-lo , beijá-lo, será sempre meu desejo.
E se tiver de sofrer até ao fim da minha vida,
Cumpra-se minha sina, que eu não desisto,
Esse amor é para mim tudo, nele eu insisto,
Pois que meu castigo, seja de alma sofrida,
Por um desejo chamado amor, tão invisível,
Que sei que existe, mas é assim inatingível.
Ruy Serrano
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