Em dias assim:
No respingar da chuva
Teu olhar distante
Sufocado em mim
O ritmo da chuva
Num compasso a bailar
Silenciosamente pardo
Sem as nuances do meu sorrir
Em dias assim:
Sem brilho e sem cor
De esperanças ausentes
Ruminando o meu sentir
Melodias melancólicas
Tamborilam na janela
Esvaídas em saudades
Flutuantes em solidão
Em dias assim:
Sem o brilho no olhar
Minh'alma lacrimeja
Angustias de outroras.
Maria Aranilda de Araújo
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