Um copo, um cigarro já no fim...
Uma garrafa um vulto, uma dama,
Entre o trago da bebida e do cigarro,
Meu violão está abraçado a mim!
Uma lágrima, uma rima, uma canção.
Um pouco do meu eu fica na letra...
A melodia se afina com minha solidão,
Cantada nos acordes, desastrado coração!
Vai meus pensamentos dizer a ela
Que no tom triste desta serenata,
Cantada á luz da divina prata...
Canto angustia de um sonho boêmio,
Que por ti nasceu em adulta criança...
Já sem esperanças, acenou adeus!
Baroneto
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