sábado, 19 de novembro de 2011

SONHO E BOEMIA.


Um copo, um cigarro já no fim...
Uma garrafa um vulto, uma dama,
Entre o trago da bebida e do cigarro,
Meu violão está abraçado a mim!

Uma lágrima, uma rima, uma canção.
Um pouco do meu eu fica na letra...
A melodia se afina com minha solidão,
Cantada nos acordes, desastrado coração!

Vai meus pensamentos dizer a ela
Que no tom triste desta serenata,
Cantada á luz da divina prata...

Canto angustia de um sonho boêmio,
Que por ti nasceu em adulta criança...
Já sem esperanças, acenou adeus!


Baroneto

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