Meu homem sem nome,
concha cúmplice do meu corpo.
Me tateia e me busca,
emendando-se ao meu sonho,
em meio a essa cama...
palco macio de nossos muitos segredos!
Como um animal arisco,
me prende, me cativa entre garras,
pele entre os dedos,
me sente e me pacifica.
Me embriaga, me seduz
com seu doce e quente beijo.
Desliza,enrosca e se desenha,
rompendo a noite
nas infinitas curvas da minha estrada.
Me joga inteira,me habita,
me arrebata,me divide ao meio,
numa paz inesperada que desnorteia.
Atravessamos a madrugada
de brisa na alma,
brisa nos lábios,
brisa livre e leve de doçura
de irreprimíveis gemidos e sussurros.
Num espaço de frases em branco
onde não há necessidade da palavra.
Rosy Moreira
concha cúmplice do meu corpo.
Me tateia e me busca,
emendando-se ao meu sonho,
em meio a essa cama...
palco macio de nossos muitos segredos!
Como um animal arisco,
me prende, me cativa entre garras,
pele entre os dedos,
me sente e me pacifica.
Me embriaga, me seduz
com seu doce e quente beijo.
Desliza,enrosca e se desenha,
rompendo a noite
nas infinitas curvas da minha estrada.
Me joga inteira,me habita,
me arrebata,me divide ao meio,
numa paz inesperada que desnorteia.
Atravessamos a madrugada
de brisa na alma,
brisa nos lábios,
brisa livre e leve de doçura
de irreprimíveis gemidos e sussurros.
Num espaço de frases em branco
onde não há necessidade da palavra.
Rosy Moreira
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