sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Desejo !


Desejo que ao cruzar os maus momentos
Quando nada, mais nada te restar
Possamos nosso amor recomeçar
Por minúsculo que seja o crescimento

E, seja eu suficiente para te amar
Mas, se me esquecer, não guarde mágoa
Não chore porque teu choro é como água
E quem a bebe, nunca irá se saciar

E se tudo acontecer, e eu te desejar
Pobre de mim, dos cruéis desenganos
Não terem, o fim almejado, salutar

Foram delírios febris momentâneos
Sem estrutura alguma para amar
Num pedestal que não tinha supedâneos

Armando A. C. Garcia

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