Olhos a invadir a alma embevecida
Enaltecimento entre suscitar da ave
Candidez nas coxas, pureza sentida
No vôo das mãos, peias, entraves
Os olhos são cúmplices, apunhalam
Castanhos anunciam a noite pecadora
Amor maldito de olhares que se casam
Sem permissão do tempo e da hora
Embora se percorram em afãs e mitos
Desnudam todas as verdades e mentiras
Sem ter-se um ensaio e um requisito
O corpo revolto, como uma ambira
Lento e sinuoso, poema proscrito
Minha ruína e que o olhar me ingira!
Tânia Mara Camargo
Enaltecimento entre suscitar da ave
Candidez nas coxas, pureza sentida
No vôo das mãos, peias, entraves
Os olhos são cúmplices, apunhalam
Castanhos anunciam a noite pecadora
Amor maldito de olhares que se casam
Sem permissão do tempo e da hora
Embora se percorram em afãs e mitos
Desnudam todas as verdades e mentiras
Sem ter-se um ensaio e um requisito
O corpo revolto, como uma ambira
Lento e sinuoso, poema proscrito
Minha ruína e que o olhar me ingira!
Tânia Mara Camargo
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